Nosso Radar de Celebridades tem com objetivo identificar e apresentar um grande painel das celebridades de nosso tempo - figuras públicas brasileiras que têm alcançado destaque e adesão junto a públicos significativos.
Campo de exposição
O principal campo de exposição de Ana Paula Xongani é o Instagram, rede social na qual ela contabiliza 200 mil seguidores.
No seu canal do YouTube são mais de 94,8 mil pessoas inscritas, que conta com mais 2 milhões de visualizações.
Hoje Ana Paula também está na TV, como uma das apresentadoras do programa “Se essa roupa fosse minha”, do canal fechado GNT, do Grupo Globo.
Em um dos primeiros vídeos do canal, em 2015, Ana Paula diz: “A gente [mulheres negras] não tá na TV, mas está no YouTube”.
Cinco anos depois, Ana Paula Xongani tem alcançado visibilidade nas mais diferentes plataformas, inclusive na TV aberta, tendo protagonizado campanhas publicitárias de grandes empresas como Natura e Bradesco. Nas plataformas digitais a estilista também mantém parcerias com marcas como Avon, Salon Line, MAC Cosmésticos, Bayer e Creators For Change do YouTube.
(Informações coletadas em 02/10/2020)
Acontecimentos e eventos controversos
Públicos e valores evocados
Ana Paula Xongani registra com frequência seu empenho em propor novas narrativas, que sejam construtivas no combate ao racismo, do machismo, da LGBTQfobia, dentre outras opressões, ao invés de apenas relatos negativos – embora já tenha percebido que seus conteúdos com maior número de visualizações sejam narrativas de sofrimento.
Nos comentários do canal no YouTube e no perfil do Instagram há predomínio de mulheres. Particularmente no YouTube, a maior parte dessas mulheres são negras que se engajam na plataforma criada por Xongani, que promove sua experiência enquanto mulher negra no combate as violências raciais simbólicas na moda, no empreendedorismo e na beleza.
Na defesa de um ativismo afetivo, é por meio de assuntos que atravessam os temas moda, beleza, maternidade e posicionamentos antirracistas que Ana Paula mobiliza a autoestima, sobretudo das mulheres negras, como valor da marca Xongani e da sua marca pessoal.
Deize Paiva, mestranda em Comunicação Social pela UFMG