Nosso Radar de Celebridades tem com objetivo identificar e apresentar um grande painel das celebridades de nosso tempo - figuras públicas brasileiras que têm alcançado destaque e adesão junto a públicos significativos.

Conheça a proposta

Natalia Pasternak

Campo de exposição

Instagram:

@nataliapasternaktaschner – 98,9 mil seguidores.

Twitter: 

@TaschnerNatalia – 294 mil seguidores.

Questão de Ciência (página no Facebook) – 35 mil seguidores

– Importante destacar que é frequentemente acionada por veículos de imprensa como fonte para matérias jornalísticas, no contexto da pandemia, o que lhe proporciona grande visibilidade na mídia tradicional.

Acontecimentos

– Em 2020, tornou-se membro do Comitê para a Investigação Cética (Committee for Skeptical Inquiry – CSI), sendo a primeira brasileira a integrar o Comitê. Além disso, Natalia Pasternak foi agraciada com o prêmio internacional de promoção do ceticismo “The Ockham Award” (Navalha de Ockham). 

–  A revista Istoé em 2020 a homenageou na categoria Ciências como “Personalidade do Ano” no Brasil, reconhecendo o trabalho exercido por Pasternak no combate à desinformação em relação à Pandemia da Covid-19;

– Em 2021, a cientista Natalia Pasternak integrou a lista anual da BBC News das 100 mulheres inspiradoras e influentes de todo o mundo, sendo a única brasileira mencionada nessa lista.

– Foi considerada uma das principais vozes brasileiras da ciência no Twitter em 2021;

–  Seu livro “Ciência no cotidiano: Viva a razão, abaixo a ignorância!”, escrito em conjunto com o seu marido, o jornalista Carlos Orsi, ganhou o Prêmio Jabuti na categoria “Não Ficção – Ciências”;

– Em junho de 2021, foi convidada da CPI da Pandemia no Senado.  Segundo os parlamentares, o convite se deu considerando 

a trajetória pública e acadêmica nacional e internacional de Pasternak,  de modo que ela teria condições de esclarecer sobre a melhor forma de enfrentamento à pandemia de Covid-19; 

Públicos/valores evocados

O público de Natalia Pasternak inclui pessoas ligadas à divulgação científica, tais como cientistas, professores, estudantes, adeptos do processo investigativo e interessados em assuntos como microrganismos, ciências, vacinas e saúde coletiva.

Contudo, sua postura combativa em relação a temas de interesse social como medicamentos e vacinas acaba por fazê-la ser acessada por um outro público, que confronta suas opiniões, sobretudo aqueles que se identificam com movimentos antivacinação. 

A microbiologista ampliou seu público ao longo da pandemia devido à sua atuação no esclarecimento de dúvidas e defesa do distanciamento social e vacinação.

Ao se tornar uma referência científica no país, atrai também a atenção de jornalistas e políticos, como pôde ser percebido com o convite para participar da CPI da Pandemia no Senado e as inúmeras entrevistas concedidas sobre o tema e sua atuação no TikTok a convite da ONU.

Por meio das palestras do Pint of Science, levou a divulgação científica a bares, contribuindo para diminuir o distanciamento entre a comunidade científica e a população.

Pasternak acredita que a melhor forma de se combater fake news e a desinformação é o ensino, estimulando o desenvolvimento do pensamento crítico e racional, pois para ela “O problema não é o acesso à informação, é a compreensão da informação”.

Alinha-se, portanto, ao lado de valores como o conhecimento, a educação, o desenvolvimento da ciência.

Pontos de interrogação

– Em 2021, Pasternak foi criticada por não ter registro no Conselho de Classe de Biologia. Para alguns, isso pode ser uma contradição, devido ao fato de ela valorizar conduta profissional e qualificada, mas não se registrar em seu respectivo conselho profissional.

 

Autor: Nivaldo Souza Junior

Coautor: Nicolle Teixeira, graduanda em Jornalismo (UFMG) e bolsista de Iniciação Científica do GRIS/UFMG (FAPEMIG)

,

Biografia

Natalia Pasternak Taschner, nascida em São Paulo-SP, 45 anos, de origem judaica, é uma bióloga, com PhD em Microbiologia. É uma divulgadora científica que, atualmente, preside o Instituto Questão de Ciência, fundado em 2018 para promover o pensamento crítico e racional e políticas públicas baseadas em evidências científicas.

Ela é formada em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo (2001), ingressando no mesmo ano no doutorado em Microbiologia também na USP. Também tem pós-doutorado em Microbiologia, na área de Genética Molecular de Bactérias pelo Instituto de Ciências Biomédicas da mesma universidade (ICB-USP).

Filha de professores universitários, atua como pesquisadora no Laboratório de Desenvolvimento de Vacinas (LDV) do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, como professora visitante no departamento de Ciência e Sociedade da Columbia University, nos Estados Unidos, e como professora convidada na Fundação Getúlio Vargas, na Escola de Administração Pública.

São seus campos de interesse como pesquisadora as vacinas, a genética e a fisiologia de microrganismos e a comunicação da ciência. Possui diversos textos em revistas científicas e jornais de notícias, tais como a coluna 'A Hora da Ciência', no jornal O Globo. Também é colunista da revista The Skeptic UK, do site Medscape, foi colunista da revista Saúde, e autora do livro Ciência no Cotidiano, da editora Contexto. Atua, ainda, como comentarista na Rádio CBN e no Jornal da Cultura.

Foi diretora no Brasil do festival internacional de divulgação científica Pint of Science - Um Brinde à Ciência, coordenando palestras em 85 cidades. Pasternak fundou um site de popularização científica chamado Café na Bancada, com a missão de "Difundir a ciência com café!". O site foi extinto, mas continua no formato de blog em uma página no Facebook com cerca de 2,6 mil seguidores.

Pasternak tem ganhado muita visibilidade como divulgadora científica ao longo da pandemia de Covid-19, uma vez que vem defendendo a ciência diante do crescimento de teorias da conspiração, fake news e movimentos anti-vacina em nosso país. Também se fez conhecida por criticar duramente a postura negacionista do presidente Jair Bolsonaro, destacando que “quando ele aparece sem máscara, desdenhando das pessoas que morreram, ele confunde e leva à ilusão de que está tudo normal”.

A convite da ONU, integra a Equipe Halo, um time de cientistas que promove esclarecimentos sobre vacinas no TikTok.